domingo, 12 de dezembro de 2010

FLUIDO DO AMOR

FLUIDO DO AMOR

Sobre o céu o amor fruía
Fagueira nuvem acomoda o anjo
No extremo do azul celeste – venturosa graça
Via eu sempre as restantes vagas
O acalentar das estrelas – dantes reluzentes

Ora velava, ora alva era: mera frieza
Apenas uma semideusa futurava-me
Esta denominada: noite de pré- destinação
E como saudava temendo o vindouro
Pondo-me primordialmente um êxtase exaltado

E o que falar do sereno? Serenava-me
Mas, seu canto feliz revelou: desilusão
Às vezes castrada, às vezes imbuída no “ciúme”
Sim... Porém o anjo que prelúdia
É, na verdade, um Deus há consolar o dia.